Portugal defende abordagem "imediata" para vacinar refugiados
A secretária de Estados dos Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias, defendeu hoje uma abordagem "imediata" e "com eficácia" para fazer chegar as vacinas contra a Covid-19 às pessoas que vivem em campos de refugiados.
© Global Imagens
País União Europeia
Numa audição na comissão parlamentar de Assuntos Europeus, Ana Paula Zacarias sublinhou a necessidade "fundamental" de "fazer com que as vacinas cheguem aos campos de refugiados", em resposta à deputada Beatriz Gomes, do BE, que aquestionou sobre os mecanismos implementados para melhorar as condições daqueles campos.
A secretária de Estado sublinhou que se trata de uma "causa humanitária" que necessita de "uma abordagem muito rápida e imediata", dada a situação "difícil e complicada" das pessoas que vivem nos campos de refugiados, uma população "ainda mais afetada com a pandemia".
"São situações de grande gravidade e muito difíceis que temos de gerir com eficácia", frisou.
A responsável espera, por isso, que a produção de vacinas "cada vez maior" a nível mundial permita não só uma "maior disponibilidade de vacinas para venda, para quem tiver a possibilidade de comprar", mas também "acionar os mecanismos de aquisição da Covax e, simultaneamente, melhorar os sistemas de apoio e solidariedade, sejam eles bilaterais, sejam os que puderem vir a ser instituídos no quadro da cooperação europeia".
A Covax é uma iniciativa internacional que visa garantir o acesso às vacinas contra a covid-19 dos países de baixo e médio rendimento, adquirindo dois milhões de doses que permitam vacinar pelo menos 20% da população até ao fim de 2021.
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