Em comunicado enviado à agência Lusa, este município do distrito de Castelo Branco refere que o programa destina-se a "micro, pequenas e médias empresas e empresários em nome individual" que tenham registado "uma quebra de faturação igual ou superior a 15% em 2020, relativamente ao mesmo período do ano anterior.
O apoio financeiro é não reembolsável e vai dos dois aos cinco mil euros, através de uma remuneração mensal fixa atribuída por um período máximo de quatro meses e abrange um vasto leque de atividades empresariais.
Citado no documento, o presidente do município de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, refere que, "dentro dos apoios que temos atribuído desde o início da pandemia, dá-se uma atenção especial às micro, pequenas, médias empresas e empresários em nome individual, que são a atividade económica mais significativa do concelho".
"Estas novas medidas aprovadas pela câmara municipal são mais um instrumento de apoio às atividades que contribuem para a criação de riqueza e emprego no concelho de Idanha-a-Nova", conclui.
O programa tem início previsto para o mês de abril, devendo o apoio ser requerido pelo candidato a beneficiário mediante submissão de candidatura eletrónica a disponibilizar oportunamente no sítio de Internet do município de Idanha-a-Nova.
Já em 2020, Idanha-a-Nova foi o segundo concelho do país que mais investiu no combate à covid-19 em proporção do número de infetados no seu território, de acordo com um relatório do Tribunal de Contas.
Os gastos foram de quase 31 euros por residente, onde se incluíram apoios para a atividade económica, nomeadamente para as empresas e empresários.