Uma mulher de 39 anos é suspeita de liderar um grupo criminoso que se dedica à prática de crimes de burla informática, acesso ilegítimo e falsidade informática. A suspeita foi detida na segunda-feira, durante uma operação que a Polícia Judiciária levou a cabo no Porto, Matosinhos e Vila Nova de Gaia.
Como revela a nota enviada às redações, a autoridade apurou que o grupo acedeu a diversas contas bancárias e retirou valores a rondar os 50 mil euros, "servindo-se de credenciais falsas de acesso ao 'homebanking' dos lesados".
Durante a operação, a PJ apreendeu documentação diversa relativa à atividade criminosa, entre correspondência desviada aos lesados e ficheiros informáticos, mais de quatro mil registos com informações confidenciais de particulares e empresas.
A detida, que não tem antecedentes criminais, vai responder judicialmente pela prática de pelo menos dez crimes de burla, 15 crimes de burla informática, 16 crimes de falsidade informática e 13 crimes de acesso ilegítimo.
A mulher vai ser presente à competente autoridade judiciária para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.
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