Apesar de "alguns reveses", vacinação ainda é "luz ao fundo do túnel"
A ministra da Saúde reiterou que a vacinação "permitirá, no final do verão, estarmos em muito melhor situação do que aquela em que estamos hoje, no combate à pandemia". Em declarações no Parlamento, Marta Temido sublinhou ainda o reforço que tem sido feito no SNS e prometeu a continuação de investimento em 2021.
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País Covid-19
Marta Temido, ministra da Saúde, fez um breve balanço sobre o trabalho realizado pelo Governo, nos últimos tempos, no que diz respeito ao combate à pandemia, na área da Saúde.
Sobre o processo de vacinação, a governante sublinhou que, ainda que tenham ocorrido "alguns reveses", continua a ser "uma luz ao fundo do túnel".
"A concretizar-se [o plano de vacinação] permitirá, no final do verão, estarmos em muito melhor situação do que aquela em que estamos hoje, no combate à pandemia", disse, durante o debate que decorre esta tarde na Assembleia da República.
Ainda assim, para Marta Temido, uma das maiores e mais importantes conquistas deste Executivo tem sido o reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), que decorre "há mais de uma legislatura" e que se traduz "num investimento financeiro e em recursos humanos sem precedentes".
Mais, denotando que, "naturalmente, a área da Saúde Pública é hoje uma área muito falada", a governante defendeu também que o Governo tem procurado "inverter", o desinvestimento "de várias décadas" nesta área.
"Mas, o que vale essencialmente aqui sublinhar é aquilo que de facto vamos fazer para continuar a reforçar o SNS, não só através de recursos humanos, em geral, - cumprindo aquilo que tinha sido o quadro de referência de uma contratação de 8.400 profissionais de saúde num horizonte de dois anos que praticamente já ficou cumprido em 2020 -, mas também o facto de pretendemos continuar a acompanhar [esse reforço] no ano de 2021, concretamente com as questões relacionadas com a estabilidade dos vínculos de trabalho das pessoas a que correspondem as necessidades definitivas de serviço", garantiu.
Sobre o programa de rastreio e testagem, que já arrancou nas escolas, Marta Temido assegurou que "também terá complementos noutras áreas de atividade" e que contará com a colocação de mais testes rápidos, por exemplo, nas farmácias, promovendo o auto-rastreio da população.
"Acreditamos nesta combinação de medidas, na responsabilização dos cidadãos e na boa informação com os portugueses", concluiu.
Portugal fez mais testes antigénio "na 4.ªf do que na véspera de Natal"
"Ontem [quarta-feira] foram realizados mais testes rápidos de antigénio do que na véspera de Natal, pela primeira vez no nosso país, o que significa que está a haver um efetivo aproveitamento daquilo que muitas vezes nos foi sugerido como o mercado de testagem, como as várias potencialidades que existem e testes mais baratos também, porque a realidade que hoje temos não é a mesma que tínhamos há um ano", avançou também Marta Temido, na Assembleia da República.
Temido destacou ainda que "há um ano tínhamos um laboratório nacional de referência , hoje temos 145 sítios onde podemos fazer testes e temos o mercado também a começar a oferecê-los".
Desde o dia 13 de março que as farmácias e os locais de venda de medicamentos não sujeitos a receita médica passaram a vender ao público testes rápidos de antigénio para deteção do SARS-CoV-2.
Portugal ultrapassou, esta quarta-feira, a 'barreira' dos 815 mil casos de Covid-19 (815.570), ao reportar, nas últimas 24 horas, mais 673 infeções. Quanto ao número de óbitos associados à Covid-19 foram registadas hoje mais 15 mortes, sendo que o total acumulado ascende ao 16 mil (16.722).
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