Esta polícia foi a responsável pela operação que, na terça-feira, visou aquela que as autoridades consideram ser uma "estrutura criminal das mais organizadas" da região com "um registo criminal vasto" no tráfico de droga e movimentação de armas".
Os detidos, quatro homens e quatro mulheres com idades entre os 24 e os 56 anos, foram ouvidos em primeiro interrogatório judicial e o tribunal decidiu que "seis ficam em prisão preventiva, um com proibição de se ausentar do território nacional e obrigação de permanecer na zona de residência e outro com Termo de Identidade e Residência".
A informação foi divulgada hoje pelo Comando Distrital de Bragança da PSP que levou a cabo a operação com "mais de cem operacionais das várias valências", que resultou na detenção das oito pessoas da mesma família e apreensão de algumas gramas de heroína, cocaína, haxixe e canábis, assim como material para embalamento/doseamento da droga, uma arma e quatro munições, 29 telemóveis, seis viaturas, entre outro material.
Os suspeitos estavam a ser investigados há um ano e meio e são conhecidos das autoridades por "conseguirem movimentar armas" e "exercerem o monopólio por ameaças e extorsões consecutivas e permanentes para que a sua atividade fosse dominante e prevalente".
De acordo com a Polícia, esta família "desenvolvia a atividade com centro nevrálgico em Mirandela" e "poderá ser considerada como das mais organizadas de distribuição direta aos consumidores de heroína e cocaína no distrito de Bragança, com enfoque em Mirandela, Bragança, Alfândega da Fé, Vila Flor e Macedo de Cavaleiros.
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