De acordo com a atualização da norma sobre desporto e competições desportivas, feita na quarta-feira e divulgada hoje, mantêm-se todas as medidas de prevenção à doença provocada pelo novo coronavírus, especificando-se, novamente, as modalidades de baixo, médio e alto risco, mas também as indicações sobre a testagem.
"Para a retoma das atividades desportivas é obrigatória a apresentação de um resultado negativo num teste laboratorial para a SARS-CoV-2, realizado nos termos da Norma 019/2020 da DGS [PCR ou antigénio] até 72 horas antes do início das atividades, por parte de todos os praticantes de escalões de formação de modalidades desportivas de médio e alto risco", lê-se no documento.
Além deste teste, obrigatório, a DGS considera "fortemente recomendado que os clubes e as federações promovam a realização de testes laboratoriais para SARS-CoV2 aos praticantes das modalidades desportivas, de acordo com as categorias de risco das diferentes modalidades, disciplinas ou vertentes das modalidades desportivas e da situação epidemiológica a nível regional e local".
Estes casos variam consoante a prevalência do número de infetados na região, sendo dispensados os testes para os treinos, qualquer que seja o risco da modalidade, caso existam menos de 120 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.
Nestas zonas, para as competições de modalidades de médio risco é defendida a realização de testes rápidos aleatórios a metade dos atletas e da equipa técnica e dos árbitros no dia da competição.
Em localidades com mais de 120 casos por 100.000 habitantes, igualmente para modalidades de médio risco, a DGS indica a realização de testes rápidos no dia da competição a todos os agentes envolvidos.
Os desportos de alto risco continuam sujeitos a um rastreio mais acentuado, sendo aconselhada a realização de testes rápidos a todos os agentes no dia da competição, nas zonas menos afetadas pela covid-19, e de testes PCR até 48 horas antes das provas, nas regiões com maior número de infetados.
Na graduação de risco, a DGS detalha as disciplinas por federação, mantendo andebol, futsal, basquetebol, voleibol e hóquei em patins como modalidades de médio risco, às quais se junta o polo aquático, que era considerado de alto risco, categorização que continua a integrar o râguebi e desportos de contacto, como judo e ginástica acrobática.
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