Aprovada partilha "solidária" na UE. Agora? "Temos de acelerar vacinação"

Foi alcançado pela presidência portuguesa da UE um acordo para a partilha solidária de vacinas. Este acordo irá permitir vacinar 45% da população até ao final de junho, indicou o primeiro-ministro português.

Notícia

© Horacio Villalobos#Corbis/Corbis via Getty Images

Filipa Matias Pereira com Lusa
01/04/2021 19:33 ‧ 01/04/2021 por Filipa Matias Pereira com Lusa

País

Covid-19

 

António Costa saudou, esta quinta-feira, o "acordo hoje alcançado para a partilha solidária de vacinas" entre os Estados-membros da União Europeia. 

Este acordo, frisou na rede social Twitter, "possibilita a vacinação em todos [os Estados-membros] de pelo menos 45% da população até ao final de junho".

Resta, agora, "acelerar a vacinação e pôr em marcha uma recuperação justa, verde e digital", vincou o primeiro-ministro. 

De acordo com um comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, a presidência portuguesa da UE alcançou hoje um acordo importante na luta contra a Covid-19. Falamos de um acordo de "distribuição solidária" dos 10 milhões de doses da vacina da Pfizer antecipados para o segundo trimestre, que reserva perto de 3 milhões para os Estados-membros mais necessitados.

Contudo, este compromisso em torno da proposta colocada sobre a mesa por Portugal para apoiar cinco Estados-membros com maior penúria de vacinas, alcançado ao fim de dois dias intensos de negociações entre os embaixadores dos 27 em Bruxelas, não foi subscrito por todos, com Áustria, República Checa e Eslovénia a ficarem de fora deste mecanismo de solidariedade.

Estes três países, que reclamavam mais vacinas para si, ainda que os dados demonstrem que não se encontram entre os mais carenciados, recusaram-se a prescindir das doses que lhes cabem seguindo a chave de repartição que tem vindo a ser utilizada - em função da população -, e não participam por isso na distribuição solidária acordada por todos os restantes, com vista a ajudar Bulgária, Estónia, Letónia, Eslováquia e Croácia, os cinco Estados-membros efetivamente mais carenciados a nível de vacinas.

 

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