"Se não houver percalços, na semana de 19 a 25 [de abril] irão ser vacinados cerca de 7.700 alunos destes dois grupos", anunciou o secretário de Estado, João Sobrinho Teixeira, durante a audição na comissão parlamentar da Educação, Ciência, Juventude e Desporto.
Em concreto, esses dois grupos a que se referia incluem os estudantes no quarto ano do curso de Enfermagem e no sexto ano de Medicina "que estão numa situação, em contexto hospitalar, semelhante aos profissionais de saúde".
Durante a audição regimental do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, a pandemia da covid-19 e as medidas de segurança sanitária nas instituições de ensino foram temas recorrentes.
No âmbito da vacinação, a deputada do PSD Isabel Lopes criticou o executivo por não incluir os docentes e não docentes do ensino superior nos grupos prioritários, ao contrário daquilo que está a decorrer nos restantes níveis, do pré-escolar ao secundário, mas o ministro respondeu que não se trata de uma decisão política.
"São as autoridades de saúde que devem definir as prioridades da vacinação e não é altura para ficarmos com movimentos corporativos", sublinhou Manuel Heitor.
Por outro lado, a respeito dos rastreios, o governante recordou que as instituições científicas e de ensino superior já receberam 66 mil 'kits' de testes rápidos de antigénio, disponibilizados pela Cruz Vermelha Portuguesa.
De acordo com o ministro, algumas instituições já iniciaram os rastreios à covid-19 junto dos trabalhadores, sendo que os alunos que regressarem ao ensino presencial deverão começar a ser testados a partir de segunda-feira.
O secretário de Estado acrescentou ainda que além dos 66 mil testes, as universidades e politécnicos podem continuar a receber 'kits' semanalmente, caso se verifique essa necessidade.
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