Depois do regresso da prática de modalidades desportivas de baixo risco, e da atividade física em grupos de até quatro pessoas, em 5 de abril, o Conselho de Ministros decidiu confirmar o avançar das medidas de desconfinamento a partir de segunda-feira, dia 19, na "generalidade" do território nacional, face à pandemia de covid-19.
No lote de médio risco estão incluídas as principais modalidades coletivas, casos do andebol, basquetebol, futebol, futsal, hóquei em patins e voleibol, cujas divisões profissionais prosseguiram durante o segundo confinamento geral, em vigor desde 15 de janeiro.
Corfebol, futebol de praia, hóquei e hóquei em linha, polo aquático, aquatlon, hóquei subaquático e râguebi subaquático também regressarão ao ativo, assim como o râguebi em cadeira de rodas, que completará o leque de desportos para pessoas com deficiência.
Além das modalidades de médio risco, o Governo expande a atividade física ao ar livre até grupos de seis pessoas.
Também os treinos do desporto de formação, nesta gradação de risco, poderão voltar, na sequência do que já tinha confirmado, ainda em março, o secretário de Estado do Desporto e da Juventude, João Paulo Rebelo, cuja retoma da competição está prevista para a quarta fase de desconfinamento, a partir de 03 de Maio.
Para a frente, ficarão as modalidades de alto risco, avançando, se houver uma evolução pandémica favorável, de segunda-feira a duas semanas.
Segundo determinação da Direção-Geral da Saúde (DGS), o regresso às atividades desportivas nestes escalões tem imposição obrigatória de um teste à covid-19 antes da retoma, definindo ainda as categorias de risco, pelo tipo de modalidade ou pela situação epidemiológica a nível regional e local.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.974.651 mortos no mundo, resultantes de mais de 138,2 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.933 pessoas dos 829.358 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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