Aquela autarquia do distrito de Braga, o Alto Comissariado para as Migrações e a Associação de Apoio à Criança e ao Adolescente (ADOLESCERE) assinaram hoje um protocolo que preconiza uma "parceria ativa" através do projeto ACOLHER FÃO.
Naquele concelho estão já 21 refugiados provenientes da Síria e do Iraque, estando prevista a chegada de um segundo grupo em maio.
Na cerimónia de assinatura do referido protocolo, o presidente da autarquia, Benjamim Pereira, considerou que o projeto ACOLHER FÃO "potencia a projeção de Esposende enquanto território multicultural de horizontes alargados", na medida em que "o acolhimento de pessoas necessitadas de ajuda será promotor da interculturalidade e um contributo para a construção do concelho".
O autarca salientou as "ferramentas que o município tem implementadas no terreno", principalmente na área social", afirmando que se adequam ao trabalho que será desenvolvido com os refugiados.
"Temos diversos projetos de dinamização social, na vertente cultural, que devem ser elemento agregador destes novos habitantes do concelho", defendeu Benjamim Pereira.
Segundo informação veiculada pela autarquia, através do protocolo de colaboração, aquela compromete-se a dinamizar ações que "favoreçam uma maior e melhor integração da população refugiada, articulado em áreas tão diversificadas da rede local de proximidade".
Serão implementadas "estratégias de proximidade entre as pessoas imigrantes e a comunidade de acolhimento, contemplando "atividades que permitam e estimulem o respeito, a diversidade e convivência multicultural".
O protocolo prevê o atendimento personalizado e de proximidade às pessoas refugiadas e acompanhamento das atividades e projetos a desenvolver pela ADOLESCERE.
O projeto ACOLHER FÃO vai incidir "na capacitação da pessoa no seu processo de acolhimento e integração, com a ADOLESCERE a promover o diálogo entre diferentes grupos culturais e étnicos, com as diferentes entidades públicas e privadas".
Com o objetivo de "reforçar a integração da pessoa refugiada em contexto escolar e consolidar o domínio da língua portuguesa das pessoas refugiadas" serão "potenciadas oportunidades" de aprendizagem da língua portuguesa.
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