Cimeira é "fundamental" para perspetiva social na recuperação da UE

O presidente do Parlamento Europeu, David Sassoli, qualificou a Cimeira Social que decorre hoje e sábado de "fundamental" na "conceção da perspetiva social da recuperação da UE" após a pandemia, tendo por base os direitos sociais dos cidadãos.

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Lusa
07/05/2021 13:58 ‧ 07/05/2021 por Lusa

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Cimeira Social

"A Cimeira Social será fundamental na conceção da perspetiva social da recuperação da União Europeia (UE) pós-covid, tendo por base os direitos sociais dos seus cidadãos", escreve Sassoli numa mensagem, em português, publicada na sua conta oficial da rede social Twitter.

A mensagem de Sassoli foi publicada depois de o presidente do Parlamento Europeu (PE) ter assistido a uma cerimónia na Câmara Municipal do Porto, onde, junto com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, lhe foram entregues as chaves da cidade do Porto, pelo autarca Rui Moreira.

O presidente do PE considerou "uma honra receber as chaves da cidade do Porto", agradecendo ao primeiro-ministro, António Costa, pela receção.

A Cimeira Social decorre hoje no Porto com a presença de 24 dos 27 chefes de Estado e de Governo da União Europeia, reunidos para definir a agenda social da Europa para a próxima década.

Também presentes no evento, que decorre em formato 'online' e presencial na Alfândega do Porto, estão os presidentes do Parlamento Europeu, do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, assim como os vice-presidentes executivos da Comissão Margrethe Vestager e Valdis Dombrovskis, o Alto Representante Josep Borrell e os comissários Elisa Ferreira, Mariya Gabriel e Nicolas Schmit, além de outros líderes políticos e institucionais, parceiros sociais e sociedade civil.

Definida pela presidência portuguesa como ponto alto do semestre, a Cimeira Social tem no centro da agenda o plano de ação do Pilar Europeu dos Direitos Sociais, apresentado pela Comissão Europeia em março, que prevê três grandes metas para 2030: ter pelo menos 78% da população empregada, 60% dos trabalhadores a receberem formação anualmente e retirar 15 milhões de pessoas, cinco milhões das quais crianças, em risco de pobreza e exclusão social.

 

Leia Também: Direitos sociais? "Estamos em boas condições de sair com compromisso"

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