Segundo João Paulo Rebelo este números mostram que 32% da população da região Centro já foi vacinada, pelo menos, com uma primeira dose da vacina contra a covid-19 e que 13% da população já tem o processo de vacinação completo, estando esta zona em linha com o que acontece no país.
João Paulo Rebelo falava no âmbito de uma visita que realizou aos concelhos do Fundão e da Covilhã, no distrito de Castelo Branco, e que também contou com a presença do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, e da secretária de Estado para a Integração e as Migrações, Cláudia Pereira.
O périplo arrancou num pomar de cerejas que, por esta altura, integra trabalhadores temporários, passou pelo Centro de Migrações do Fundão e pelo Centro de Vacinação Municipal contra a covid-19 do Fundão, tendo ainda agendadas a deslocação ao Centro de Vacinação Municipal da Covilhã e a um centro de produção frutícola que tem infraestrutura integrada de acolhimento dos trabalhadores.
Uma visita que abarcou diferentes áreas de atuação e que quis mostrar "as boas práticas" que são seguidas nestes municípios quer ao nível do combate à pandemia, quer na integração e acolhimento de trabalhadores, como salientou João Paulo Rebelo.
Por seu turno, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde salientou que o processo de vacinação no País está a correr a "bom ritmo", depois de já se ter alcançado as quatro milhões de doses inoculadas (três milhões com a primeira dose e cerca de um milhão com o processo completo).
António Lacerda Sales vincou ainda o contributo e exemplos locais e sublinhou que esta semana foram administradas 5.500 vacinas nos concelhos de Belmonte, Covilhã e Fundão.
É sinal que "estamos a vacinar a um bom ritmo e queremos, com certeza, chegar à imunização de grupo o mais rapidamente possível, tendo como limite sempre o final do verão, mas se poder ser antes melhor", acrescentou.
No âmbito da integração de migrantes e do acolhimento de trabalhadores temporários, a secretária de Estado para a Integração e as Migrações, Cláudia Pereira, sublinhou que o Fundão é um exemplo de integração a "replicar" noutros territórios do país.
Depois de uma visita ao pomar de cerejas da Quinta de Santa Clara, no Catrão (Fundão), e ao Centro de Migrações do Fundão, a governante referiu estar "muito bem impressionada" com o trabalho que está a ser desenvolvido na região, que na altura da apanha da cereja pode receber entre 300 a 400 trabalhadores temporários.
Desses trabalhadores, uma parte estarão no pomar onde a comitiva iniciou a vista e onde no pico da campanha mais de metade da mão-de-obra será estrangeira, sendo que esta produção criou (já na Covilhã) uma estrutura de acolhimento para alojar esses trabalhadores.
Outro exemplo apresentado foi o do Centro de Migrações do Fundão, que integra no mesmo espaço estudantes estrangeiros, refugiados e trabalhadores temporários.
A estrutura de acolhimento de trabalhadores, que foi criada pelo Município do Fundão em 2016, tem alojados, neste momento (início da época), 16 trabalhadores sazonais e duas crianças.
Apostas que Cláudia Pereira elogiou, sublinhando que também contribuem para a valorização da marca "Cereja do Fundão": "Quando se compra uma 'Cereja do Fundão' é também isto que estamos a comprar. É a responsabilidade social de autarquias e empresas", disse.
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