A Fenprof garante, esta segunda-feira, num comunicado enviado às redações, que, apesar do "recorde de vacinação sucessivamente batido, primeiro no sábado e depois no domingo" são muitos os docentes e não docentes "que estão a ser deixados para trás, com a maioria dos que foram, entretanto, vacinados a terem sido chamados devido à idade ou porque recorreram - os que reuniam requisitos para tal - ao auto-agendamento".
Na mesma nota, a Fenprof revela que dirigiu-se hoje aos responsáveis do Ministério da Educação, DGS e Task Force para questioná-los sobre esta questão, "insistindo na vantagem de docentes e não docentes serem chamados num fim de semana, evitando, assim, terem de se ausentar das escolas em horário em que teriam de desenvolver atividade profissional".
Aos mesmos responsáveis a Fenprof insistiu "na necessidade de as ausências ao serviço, de curta duração, decorrentes de reação adversa à vacinação, serem despenalizadas, deixando de dar origem a perda de salário ou desconto de dias de férias" e reiterou a "necessidade de os docentes e trabalhadores não docentes do ensino superior serem vacinados, assim como os docentes que exercem funções em escolas portuguesas no estrangeiro".
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