A informação foi prestada pelo vereador da Habitação e Coesão Social, Fernando Paulo, após a assinatura do memorando de entendimento com o Centro Hospitalar Universitário de São João, esta tarde na Câmara do Porto.
"Cabe à Administração Regional de Saúde do Norte (ARS Norte) fazê-lo, mas, até ao momento, a entidade presidida por Carlos Nunes vai mantendo o silêncio", afirmou o vereador, citado numa nota na página no município.
Aquele responsável lamentou que alternativas que são válidas estejam "a ser desperdiçadas", reforçando que esta valência seria uma mais-valia para diminuir a pressão do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Também o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, considerou que este modelo dá mais garantias na "prevenção do desperdício [de vacinas]", rentabilizando os recursos humanos e as doses disponíveis, agora cada vez em maior número.
O autarca observou ainda que alguns centros de vacinação na cidade - a maioria localizados em escolas - têm gerado constrangimentos de trânsito nas imediações, problema que não se colocaria no caso do centro de vacinação drive-thru, no Queimódromo (Parque da Cidade).
"No dia em que quiserem [task-force], colocaremos à disposição", sintetizou o presidente da Câmara do Porto.
Segundo a autarquia, na assinatura do memorando de entendimento foi ainda abordada a questão das cadeias de valor, com o presidente do conselho de administração do Hospital São João, Fernando Araújo, a anuir com Rui Moreira quanto à necessidade de rever este circuito.
A assinatura do memorando de entendimento relativo ao centro de vacinação drive-thru, já tinha sido aprovada, por unanimidade do Executivo Municipal, no passado mês de abril.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.406.803 mortos no mundo, resultantes de mais de 164,1 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 17.013 pessoas dos 843.278 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
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