Nas últimas 24 horas foram diagnosticados 598 casos de infeção pelo novo coronavírus e uma morte relacionada com a doença, indica o boletim da Direção-Geral de Saúde (DGS) desta sexta-feira. Desde o dia 22 de abril que Portugal não registava tantos casos diários de infeção. Nesse dia, foram reportados 636 contágios.
Trata-se de um aumento de 0,07% relativamente aos novos casos e de 0,01% no que toca às mortes.
A única morte hoje reportada registou-se em Lisboa e Vale do Tejo, região onde foi diagnosticada a maior parte das novas infeções: 295. Segue-se o Norte, que reportou 171 novos casos. O Centro diagnosticou 54 positivos, o Algarve 33 e o Alentejo 15.
Nas regiões autónomas, os Açores somam mais 23 infetados e a Madeira sete.
Estão hospitalizadas com Covid-19 246 pessoas (mais 13 do que na véspera), sendo que destas, 52 estão em Cuidados Intensivos (menos um).
Nas últimas 24 horas, 515 recuperaram da doença, elevando para 808.047 o total de curados da Covid-19 em Portugal. O número de casos ativos da doença voltou a subir, fixando-se esse número em 22.534 (mais 82 do que na véspera).
No que toca à matriz de risco, o indicador da transmissibilidade mantém-se nos 1,07. Já a incidência sofreu um ligeiro aumento, sendo agora de 59,6 casos por 100 mil habitantes a 14 dias.
Os especialistas recomendaram hoje que se mantenha a atual matriz de risco. A incidência é "o indicador mais sensível que nos permite uma resposta mais atempada" e é este o "propósito do documento das linhas vermelhas". Ora, se a vacinação vai contribuir para manter controlados os valores de infeção, "logo não se justifica a alteração dos critérios", defendeu Andreia Leite, da Escola Nacional de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa.
Já se encontra disponível o Relatório de Situação de hoje, 28 de maio. Mais informações em https://t.co/vTmWcQLhXa#UmconselhodaDGS #sejaumagentedesaúdepública #estamoson pic.twitter.com/IxarCOV3Wu
— DGS (@DGSaude) May 28, 2021
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