"Já passámos muito. Estamos na fase de ter calma e de aguardar"

Com a época dos arraiais à porta - proibidos em Lisboa por ocasião do Santo António -, Graça Freitas lembrou que esta é, ainda, uma "fase" para ter "calma e aguardar" para podermos exercer em pleno os nossos direitos.

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Filipa Matias Pereira
01/06/2021 16:01 ‧ 01/06/2021 por Filipa Matias Pereira

País

Covid-19

A diretora-geral da Saúde lembrou, esta terça-feira, a respeito dos Santos Populares, que "já passámos muito", em quase 15 meses de pandemia, e esta ainda não é a altura para "exercer em pleno os nossos direitos. Estamos na fase de ter calma e de aguardar mais uns meses". 

Em declarações aos jornalistas na USF Descobertas, Graça Freitas recordou que "estamos na fase de desconfinamento progressivo, gradual e não podemos perder aquilo que já conquistámos. Pedimos que continuem a ter regras, não correndo riscos desnecessários". 

No Porto, a quem se dirigir aos locais de diversão autorizados pela autarquia, a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda que "as pessoas estejam minimamente testadas", o que, não sendo um "milagre, minimiza o risco". 

A responsável sublinhou ainda, neste domínio, a importância do uso de máscara e de evitar aglomerados. 

As limitações que têm vindo a ser adotadas devem ser encaradas, aos olhos da responsável, como um esforço que "fazemos para não haver retrocessos; para continuarmos em frente". 

Recorde-se que a Câmara de Lisboa não vai autorizar a realização de arraiais populares este ano devido à pandemia de Covid-19, anunciou hoje o presidente do município, Fernando Medina, apelando que os cidadãos compreendam a situação e evitem aglomerações.

Já no Porto, o presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP), Rui Moreira, disse ontem que a festa do "São João haverá sempre" e que vão ser criadas três zonas de diversões, mas sem concertos na avenida e fogo-de-artifício. 

Leia Também: São João no Porto com 3 zonas mas sem concertos e fogo-de-artificio

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