A diretora-geral da Saúde lembrou, esta terça-feira, a respeito dos Santos Populares, que "já passámos muito", em quase 15 meses de pandemia, e esta ainda não é a altura para "exercer em pleno os nossos direitos. Estamos na fase de ter calma e de aguardar mais uns meses".
Em declarações aos jornalistas na USF Descobertas, Graça Freitas recordou que "estamos na fase de desconfinamento progressivo, gradual e não podemos perder aquilo que já conquistámos. Pedimos que continuem a ter regras, não correndo riscos desnecessários".
No Porto, a quem se dirigir aos locais de diversão autorizados pela autarquia, a Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda que "as pessoas estejam minimamente testadas", o que, não sendo um "milagre, minimiza o risco".
A responsável sublinhou ainda, neste domínio, a importância do uso de máscara e de evitar aglomerados.
As limitações que têm vindo a ser adotadas devem ser encaradas, aos olhos da responsável, como um esforço que "fazemos para não haver retrocessos; para continuarmos em frente".
Recorde-se que a Câmara de Lisboa não vai autorizar a realização de arraiais populares este ano devido à pandemia de Covid-19, anunciou hoje o presidente do município, Fernando Medina, apelando que os cidadãos compreendam a situação e evitem aglomerações.
Já no Porto, o presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP), Rui Moreira, disse ontem que a festa do "São João haverá sempre" e que vão ser criadas três zonas de diversões, mas sem concertos na avenida e fogo-de-artifício.
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