No ano passado, devido à pandemia da covid-19, o chefe de Estado cancelou as comemorações do 10 de Junho que estavam previstas para a Madeira e para a África do Sul e optou por assinalar a data com uma "cerimónia simbólica" no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, apenas com seis convidados.
Neste ano, de acordo com a agenda divulgada à comunicação social o programa de Marcelo Rebelo de Sousa no Funchal começa na terça-feira com um almoço com membros da Assembleia Legislativa Regional da Madeira, no Palácio de São Lourenço, residência oficial do representante da República para esta região autónoma, Ireneu Cabral Barreto.
À tarde, o Presidente da República irá depositar uma coroa de flores no Monumento ao Emigrante Madeirense e assinalar o Dia Internacional dos Oceanos no concelho de Câmara de Lobos.
Marcelo Rebelo de Sousa estará ainda presente na entrega de um prémio literário juvenil alusivo ao Dia de Portugal, antes de jantar com membros do Governo Regional da Madeira chefiado por Miguel Albuquerque, no Palácio de São Lourenço.
Na quarta-feira, o programa previsto inclui a habitual cerimónia militar do içar da bandeira nacional, na Praça do Município, e a participação do chefe de Estado na iniciativa das Forças Armadas "Alista-te por um dia" e no lançamento de um livro sobre a autonomia da Madeira, na Assembleia Legislativa Regional.
No 10 de Junho, terá lugar a Cerimónia Militar Comemorativa do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, na Praça da Autonomia e na Avenida do Mar, no Funchal.
Nesta cerimónia irão discursar o Presidente da República e a médica Carmo Caldeira, diretora do serviço de cirurgia do Hospital Dr. Nélio Mendonça, que Marcelo Rebelo de Sousa escolheu para presidir às comissão organizadora das comemorações do Dia de Portugal.
Esta escolha foi divulgada em março pela Presidência da República, através de uma nota em que se referia que o chefe de Estado quis assim, nesta conjuntura de pandemia, "também homenagear os profissionais de saúde".
As comemorações do 10 de Junho iriam prosseguir em Bruxelas, junto dos portugueses residentes na Bélgica, mas esse programa no estrangeiro foi cancelado devido à situação sanitária local.
Em 2020 e 2021, a pandemia de covid-19 fez interromper um modelo lançado por Marcelo Rebelo de Sousa no início do seu mandato, em 2016, com o primeiro-ministro, António Costa, de celebração do Dia de Portugal, com cerimónias em território nacional e junto de comunidades emigrantes no estrangeiro, com a presença de ambos.
Em 2016, as comemorações realizaram-se entre Lisboa e Paris, em 2017 começaram no Porto e prosseguiram no Rio de Janeiro e em São Paulo, no Brasil, em 2018 foram entre Ponta Delgada, nos Açores, e a Costa Leste dos Estados Unidos da América, e em 2019 tiveram início em Portalegre e terminaram em Cabo Verde, na Praia e no Mindelo.