Ministro enaltece papel de coesão da GNR em tempos pandémicos

O ministro da Administração Interna enalteceu hoje o papel desempenhado pela GNR no último ano e meio de pandemia de covid-19, na cerimónia de condecoração de António Boga como primeiro brigadeiro-general da Guarda Nacional Republicana.

Notícia

© Getty Images

Lusa
15/06/2021 12:46 ‧ 15/06/2021 por Lusa

País

GNR

"No último ano e meio, a GNR afirmou-se verdadeiramente como a força de segurança da coesão territorial. Num tempo difícil foi um exemplo de proximidade, capacidade operacional e solidariedade", afirmou Eduardo Cabrita durante a cerimónia de condecoração que decorreu no quartel-general da Guarda, em Lisboa.

Segundo o ministro, apesar de Portugal ter vivido tempos complicados devido à covid-19, que obrigaram a adaptações a uma realidade nunca experienciada e a aplicação de vários períodos de estado de emergência, a GNR "foi sempre uma referência no planeamento operacional e soube corresponder a todas as missões" nas diversas vertentes, que lhes foram confiadas, lembrando as mais de mil desinfeções realizadas em lares de idosos e hospitais e o censos sénior que permitiu identificar os 42 mil idosos isolados.

A GNR, adiantou, esteve presente "na aplicação com proporcionalidade das medidas de estado de emergência"

"Num contexto de pandemia todos os que exercem funções públicas, servem a segurança dos portugueses viram-se confrontados com desafios absolutamente inesperados, imprevistos no quadro da melhor estratégia de planeamento operacional", frisou o ministro.

António de Oliveira Boga, coronel de Administração Militar, de 54 anos, é desde hoje o primeiro oficial general oriundo dos quadros da GNR, tendo recebido do primeiro-ministro a espada de oficial-general, um momento que o comandante-geral da GNR, Rui Manuel Clero, classificou como "dia histórico e cheio de simbologia", lembrando que em 110 anos de história a instituição foi sempre comandada por militares do exército.

"A cerimónia é um passo histórico nos 110 anos de vida da GNR, em que os cargos de topo têm sido ocupados exclusivamente por oficiais generais do Exército", afirmou o comandante-geral.

O quadro próprio de oficiais-generais da GNR foi criado em 2020 pelo ministro da Administração Interna, que hoje lembrou as "circunstâncias muito especiais em que o primeiro curso decorreu e que foi um teste mais à capacidade de planeamento, de resposta e de comando".

As promoções dos três primeiros coronéis da GNR que podem chegar ao topo da hierarquia desta força de segurança foram publicadas na sexta-feira em Diário da República.

Estes três oficiais - o coronel de administração militar António Bogas e os coronéis de Infantaria Rui Veloso e Paulo Silvério - são os primeiros militares da GNR com formação completa na força de segurança que podem assumir funções de topo na Guarda.

António Bogas, Rui Veloso e Paulo Silvério terminaram em julho de 2020 o curso de promoção a oficial general, que foi o primeiro a integrar oficiais da GNR.

A chegada de oficiais formados na GNR e o fim dos generais do Exército a comandar a Guarda Nacional Republicana é uma das mais antigas ambições dos militares desta força de segurança.

Leia Também: "GNR tem uma capacidade única de se adaptar e reinventar"

Partilhe a notícia

Produto do ano 2024

Descarregue a nossa App gratuita

Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas