"Temos este ano, aqui em Portalegre, o maior volume de formação de guardas desde há muitos anos, 1.400. Num ano e numa semana que são, aliás, particularmente, relevantes para a GNR", disse Eduardo Cabrita no decorrer da cerimónia de Juramento de Bandeira dos formandos do 43.º Curso de Formação de Guardas da GNR.
"Este compromisso que aqui temos com aqueles que estão no início da carreira é o mesmo compromisso da Guarda na semana em que passaram a exercer funções como brigadeiros generais os primeiros oficiais generais formados para a GNR", acrescentou o titular da pasta da Administração Interna.
O 43.º Curso de Formação de Guardas da GNR teve um total de 198 formandos, mas juramento de bandeira foi hoje feito por 92 guardas provisórios (71 homens e 21 mulheres), tendo os restantes já realizado o juramento nas Forças Armadas.
Eduardo Cabrita recordou que está em curso o plano plurianual de admissões nas Forças de Segurança, concretizando o objetivo de "reforço e rejuvenescimento" do efetivo da GNR e PSP, para o qual está autorizado o recrutamento de 1.400 novos guardas este ano.
"É importante que o Orçamento do Estado para 2021 tenha permitido a concretização de um nível reforçado de recrutamento, que se traduzirá ao longo deste ano na incorporação de 1.400 novos guardas provisórios para início da sua formação", disse.
"Foi quando Portugal começou a abrir o funcionamento das atividades educativas que os 198 guardas provisório que integram aqueles que hoje prestam juramento de bandeira iniciaram a sua formação, no passado mês de abril", recordou.
O ministro da Administração Interna disse ainda que na segunda-feira vão iniciar formação mais 302 novos candidatos.
De acordo com o governante, até ao final do ano, a formação será ministrada "em grupos de cerca de três centenas", de modo a completar o objetivo de recrutamento de 1.400 novos guardas.
"Este é um objetivo decisivo para o rejuvenescimento da GNR", sublinhou.
Segundo o Governo, o 43.º Curso de Formação de Guardas da GNR integra 16% de mulheres, o que "também vai ao encontro" da decisão do ministro da Administração Interna de incluir, nas regras de recrutamento para 2021, "indicadores mínimos de 15% de mulheres" na incorporação para guardas da GNR e de "20%" para agentes da PSP.
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