"O meu companheiro fez o agendamento com sucesso para hoje, às 15:20, e recebeu uma sms a confirmá-lo com hora e local. Entretanto, anteontem, ele e as outras pessoas que estão aqui à espera, receberam outra sms a indicar que estava marcada para o dia 12 de julho e se confirmavam a presença nesta segunda data", relatou Ana Paiva.
E prosseguiu: "pensando que fosse um erro ou, como proativamente marcou, imaginando que não houvesse cruzamento de dados, o meu companheiro ignorou a segunda sms e apresentou-se hoje à hora no centro de vacinação".
Uma vez no centro de vacinação e constatando "um atraso de uma hora e meia" alguém "resolveu perguntar aos responsáveis do centro por que tinham recebido as sms", contou Ana Paiva,
"Em resposta, alguém do centro, e lamentavelmente com algumas pessoas resultou, tentou demovê-las de tomar a vacina hoje, regressando no dia 12", denunciou, acrescentando que "perante a recusa da maior parte das outras, que fazem questão de ser vacinadas hoje, foi criada uma segunda fila para o regime de sala aberta, mas sem garantias de que sejam vacinadas hoje".
Enfatizando que "algumas pessoas esperam desde as 15:00 para tomar a vacina", Ana Paiva revelou à Lusa que pelas 17:30 a fila de pessoas à espera de solução tinha cerca de 80 elementos.
Contactada pela Lusa, a Administração Regional de Saúde do Norte esclareceu que "o agendamento verificado para este dia foi um pouco superior à capacidade do Centro de Vacinação do Cerco do Porto".
"Mesmo assim, este centro de vacinação, ciente da máxima prioridade que a vacinação covid-19 tem na luta contra a pandemia, está a vacinar o maior número possível de utentes, ainda que, por força das circunstâncias, com algumas filas de espera", acrescenta.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 3.980.935 mortos em todo o mundo, resultantes de mais de 183,7 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente feito pela agência France Presse.
Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.117 pessoas e foram registados 890.571 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, a Índia ou a África do Sul.
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