Portugal entrega a Angola primeira remessa de 50 mil vacinas

O Presidente da República e o ministro dos Negócios Estrangeiros entregaram hoje, no aeroporto de Luanda, uma primeira remessa de 50 mil vacinas contra a covid-19 destinadas a Angola no âmbito da cooperação da CPLP.

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Lusa
15/07/2021 23:15 ‧ 15/07/2021 por Lusa

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Este ato de Marcelo Rebelo de Sousa e do Governo português, que esteve representado por Augusto Santos Silva, aconteceu na antevéspera do início da cimeira de Luanda da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Perante o ministro das Relações Exteriores de Angola, Téte António, e da ministra da Saúde angolana, Sílvia Lutucuta, tendo o chefe de Estado português ao seu lado, Augusto Santos Silva referiu-se a esta doação de 50 mil vacinas da AstraZeneca.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros disse que o programa de cooperação português prevê a entrega de pelo menos 5% das vacinas, num total que será superior a um milhão para países de língua portuguesa.

"Antes de Angola, já foram para Cabo Verde, Guiné-Bissau e Moçambique. Em breve, também seguirão remessas de vacinas para São Tomé e Príncipe e Timor-Leste", declarou.

Neste ato protocolar, o chefe de Estado optou por ficar em silêncio, deixando a palavra para o ministro Augusto Santos Silva.

"Portugal sempre disse que, ao longo do segundo semestre deste ano, este processo seria acelerado. A CPLP também é feita da cooperação entre nós, apoiando-nos uns aos outros", disse.

Já sobre a cimeira de Luanda, a partir de sábado, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros referiu que o secretário executivo é proposto por Timor-Leste.

"O que quer dizer que a primeira série de nomeações acaba no sábado e completou-se a rotação entre todos os Estados-membros da CPLP", afirmou.

Nas suas declarações, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros também aproveitou para "agradecer a enorme cooperação de Angola na organização dos voos de repatriamento e humanitários no período mais difícil da pandemia da covid-19 no ano passado".

"A colaboração de Angola foi absolutamente excecional", acrescentou.

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