"Estamos a ganhar a batalha contra o despovoamento, com a inversão dos fluxos migratórios, que passaram a ser positivos. Ou seja, desde 2019 são mais as pessoas que entram do que as que saem do nosso concelho", afirmou, em comunicado enviado à agência Lusa, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto.
Segundo os dados da Pordata, Idanha-a-Nova somou mais 98 novos residentes do que pessoas que saíram do concelho em 2020.
"Efetivamente, os números oficiais comprovam uma evolução muito positiva na atratividade do concelho idanhense, que está a conseguir inverter o êxodo demográfico que afeta o interior do país", lê-se na nota.
Após em 2019 o município ter atingido uma diferença positiva de 50 pessoas, em 2020 o valor quase dobrou, cifrando-se nas 98 pessoas.
O autarca de Idanha-a-Nova sublinhou que, devido ao facto de Idanha-a-Nova ser um concelho envelhecido, o número de novos residentes ainda não chega para fazer face à diferença entre o número de nascimentos e de óbitos.
"Isso nem o país está a conseguir", afirmou.
Contudo, Armindo Jacinto realçou que ter um saldo migratório positivo em dois anos consecutivos "é um sinal indiscutível de esperança no futuro".
"Outro indicador demográfico muito positivo é o facto de Idanha estar entre os 50 municípios portugueses com maior número médio de filhos por mulher em idade fértil. Cada vez são mais aqueles que escolhem viver em Idanha-a-Nova", concluiu a nota.