Jovem com "doença mental" desaparecido em Espanha pode estar em Portugal

Pais acusam autoridades portuguesas de falta de apoio. No dia 11 de julho foi detido em Cascais, por estar a comer num supermercado sem pagar.

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© Guardia Civil

Notícias ao Minuto
21/07/2021 21:34 ‧ 21/07/2021 por Notícias ao Minuto

País

Desaparecimento

Aitor Rivero Muñoz, de 27 anos, desapareceu de Sevilha, em Espanha no início de junho e desde aí que os pais não conseguem entrar em contacto com ele. Passado mais de um mês e meio, desconfiam que possa estar a viver na rua, em Portugal.

Ao Huffting Post, o pai do jovem revelou que este teve um “ataque de ansiedade” e começou a sofrer de “confusão mental” em maio, cerca de um mês depois de ter sido despedido.

Até essa data, Aitor levava uma vida normal em Málaga, onde vivia até ter desaparecido.

“Ele começou a ter ideias estranhas e sintomas preocupantes. Estava cada vez mais preso no seu mundo. Tentámos, sem sucesso, que fosse ajudado por um profissional, mas isso só o fez ficar desconfiado connosco”, revelou Boris ao mesmo jornal.

A última mensagem enviada para os pais foi a 5 de junho, via Whatsapp. Aitor disse que estava em Sevilha e que voltava dentro de três dias a casa. Imediatamente, os familiares tentaram reportar o seu desaparecimento, explicando que sofria de uma "doença mental", mas como não tinham nada que o provasse, só no dia 29 de junho é que conseguiram apresentar queixa.

Durante quase um mês, a família desesperou por informações sobre o seu paradeiro. Depois de terem conseguido autorização para consultar a conta bancária do filho, Boris e a mulher conseguiram perceber que este estava em Portugal, desde o dia 7 de junho. No dia 22 do mesmo mês, o seu carro foi rebocado, em Lisboa. Após várias tentativas frustradas para tirar o veículo do local onde este foi guardado pelas autoridades, escalou uma parede e entrou à revelia. Acabou expulso e sem o carro.

Neste momento, de acordo com os pais, Aitor está sem dinheiro e a viver na rua, algo que garantem já ter sido descrito por diferentes sem-abrigo. No passado dia 11 de julho, o jovem foi inclusivamente detido, num supermercado de Cascais, por estar a comer sem pagar.

Boris acusa agora as autoridades portuguesas de estarem a ser “lentas” na procura do filho, garantindo que a Interpol já tem conhecimento do caso.

A família já está em Portugal a ser apoiada pelo Consulado espanhol e já teve, inclusive, reunida com a Polícia Judiciária.

Entretanto as autoridades de Andaluzia também já deixaram um alerta para o desaparecimento de Aitor no Twitter, apelando a quem tenha informações que entre em contacto com a polícia.

Leia Também: Encontrado corpo do atleta de Felgueiras desaparecido desde domingo

 

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