A informação foi avançada à agência Lusa pela presidente da Junta de Freguesia das Sete Cidades, Cidália Pavão, de acordo com quem, a solução provisória para o parque de campismo foi encontrada na quinta-feira, na sequência de uma reunião com o secretário regional do Ambiente e Alterações Climáticas, organismo governamental com a tutela do parque.
Na segunda-feira, a Junta de Freguesia das Sete Cidades, um dos principais pontos turísticos da ilha de São Miguel, decidiu encerrar temporariamente o parque de campismo "até que as questões de segurança e salubridade" fossem repostas.
A junta alegava "ter feito vários contactos" com o presidente do Governo Regional e ter realizado "uma reunião a 25 de maio com o diretor regional do Ordenamento do Território e dos Recursos Hídricos".
Referia que, tendo em conta "a inércia dos contactos estabelecidos e atendendo que o parque de campismo é um motor de perigosidade que põe em causa o ambiente e a proteção da comunidade" decidiu encerrar temporariamente o espaço.
"Foi possível arranjar agora uma solução provisória", sublinhou Cidália Pavão.
A autarca alerta que é preciso desenvolver um projeto que permita ter, nas Sete Cidades, "um parque de campismo nas devidas condições", à semelhança do que já existe nas Furnas, também na ilha de São Miguel.
A presidente da Junta de Freguesia das Setes Cidades disse que, na reunião de quinta-feira, houve "o compromisso" do Governo de se "começar a olhar para o projeto do parque de campismo como solução definitiva".
"O parque de campismo é património da região e, no passado, chegou a existir um projeto privado. O parque estava concessionado a um particular, mas segundo temos conhecimento o senhor nunca entregou os documentos atempadamente e acabou por perder a concessão", explicou à Lusa.
A presidente da Junta de Freguesia especificou que a decisão de encerramento temporário do parque se ficou a dever "principalmente devido à falta de condições de segurança, já que os serviços de ambiente procediam à limpeza do recinto e das casas de banho".
Até à reabertura do espaço, que se prevê que aconteça na próxima quinta-feira, estão a ser realizados trabalhos de requalificação.
"Será colocada uma empresa de vigilância 24 horas por dia, serviço de limpeza nas casas de banho pelo menos três vezes por dia. Os serviços de ambiente vão manter a limpeza do recinto. Estão a ser pintadas as casas de banho e os duches. Os grelhadores estão a ser substituídos já hoje", detalhou.
Cidália Pavão salientou que "só o facto de ter um parque vigilado vai ser completamente diferente, com regras".
"Vamos perceber se vai correr bem. Se não correr, voltamos a fechar", vincou.
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