Covid-19. 11.314 reações adversas às vacinas em Portugal
Mialgia (com 3.044 situações), Cefaleia (2.927), Pirexia [Febre] (2.830) e Dor no Local da Injeção (2.567) foram as reações mais comuns. Infarmed faz 'retrato' das reações adversas às vacinas administradas contra a Covid-19 no nosso país.
© Teresa Nunes/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
País Covid-19
Em 11.002.983 doses de vacinas contra a Covid-19 administradas no nosso país, foram registadas um total de 11.314 reações adversas, indica o Relatório de Farmacovigilância – Monitorização da segurança das Vacinas contra a Covid-19 em Portugal. O documento revela ainda existência de 68 mortes.
No último destes boletins, datado de 27 de junho, os dados mostravam 8.470.118 vacinas administradas, com 8.470 reações adversas.
"Com o decorrer do programa de vacinação, e o estímulo para a notificação de suspeitas de RAM [Reações Adversas ao Medicamento] associadas a vacinas contra a Covid-19, este valor tem aumentado", aponta o Infarmed, destacando que, "no entanto, ao consideramos o número de casos de RAM (ou o subgrupo dos casos graves de RAM) face ao número total de vacinas administradas, verifica-se que as reações adversas às vacinas contra a Covid-19 são pouco frequentes (cerca de 1 caso em mil inoculações) e esta relação tem-se mantido estável".
Entre 7.412.497 vacinas Comirnaty (Pfizer) administradas, o relatório revela a existência de 6.485 reações adversas. Já no que diz respeito à Spikevax (Moderna), foram inoculadas 1.141.821 doses, com 970 reações.
A Vaxzevria (AstraZeneca) foi dada 2.003.932 de vezes no nosso país, com 3.480 RAM e, por fim, de 444.733 doses da Janssen, houve 379 reações adversas.
Quanto à gravidade das reações, 7.299 (64%) não foram consideradas graves. Pelo contrário, 4.015 (36%) foram destacadas como RAM com gravidade.
Distribuição dos casos graves de RAM
Houve, de acordo com o relatório hoje revelado pelo Infarmed, 2.408 casos indicados como "clinicamente importantes" e 68 que terminaram em "morte". Ainda a destacar a existência de 303 hospitalizações.
O documento faz ainda questão de esclarecer que "os casos de morte ocorreram num grupo de indivíduos com uma mediana de idades de 78 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal entre cada óbito e a vacina administrada, decorrendo também dentro dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa".
[Distribuição dos casos de RAM por grupo etário]© Infarmed
Quais as reações adversas mais comuns?
Mialgia (com 3.044 situações), Cefaleia (2.927), Pirexia [Febre] (2.830) e Dor no Local da Injeção (2.567) foram as RAM mais comuns detetadas na população portuguesa, explicita o Relatório de Farmacovigilância. Seguiu-se Fadiga, Calafrios e Náusea como efeitos mais detetados da vacina contra a Covid-19.
"As RAM notificadas com maior frequência enquadram-se no perfil reatogénico comum de qualquer vacina", frisa o Infarmed. "Na maioria dos casos", destaca, "o desconforto causado por estas reações resolve em poucas horas ou dias, sem necessidade de intervenção médica, e sem sequelas".
[Distribuição de casos de RAM por gravidade e por género]© Infarmed
Leia aqui na íntegra o relatório do Infarmed
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