"As buscas continuam, mas não se sabe o que terá acontecido ao rapaz", disse à agência Lusa fonte do Núcleo de Imprensa e Relações Públicas do comando da PSP de Coimbra.
De acordo com a mesma fonte, o alerta para o desaparecimento foi motivado por ter sido encontrado "um carro com a porta aberta", na noite de segunda-feira, na chamada estrada do campo, na margem direita do rio Mondego.
A mesma fonte indicou que a PSP está a investigar o que terá motivado o desaparecimento do alegado condutor da viatura, um homem de 41 anos.
"Ainda não se sabe. Até pode ter deixado lá o carro e não estar ali", frisou.
Ao final da manhã de hoje, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra indicava que uma equipa de mergulhadores dos Bombeiros Sapadores estava a realizar buscas no rio Mondego e que o pedido para a presença daqueles operacionais foi feito pela PSP, não adiantando mais informações.
Já fonte dos Bombeiros Sapadores de Coimbra apenas revelou que as buscas aquáticas decorriam numa zona do rio entre a ponte de Casais e o viaduto da autoestrada 1 (A1) - uma extensão de cerca de 300 metros - e que a operação estava a ser desenvolvida a partir da margem direita do Mondego (a jusante do Centro Hípico de Coimbra).
Segundo constatou a agência Lusa, entre a referida Estrada do Campo e o leito do Mondego - cujas margens possuem vegetação densa - distam cerca de 50 metros. Antes de chegar ao rio, existe a vala de regadio dos campos agrícolas, que tem cerca de nove metros de largura por três metros de altura de água, e foi um dos locais onde os mergulhadores atuaram ao longo da manhã de hoje.
Ouvido pela Lusa, Armindo Valente, empresário agrícola, notou que, "nesta altura, a vala de regadio tem alguma corrente" e pode ser perigosa.
"Quem não souber nadar e não tiver cuidado, pode ser arrastado", frisou.
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