Todos os concelhos, incluindo a capital de distrito de Coimbra, viram a sua população reduzir nos últimos dez anos, registando uma perda global de cerca de 22 mil habitantes (menos 5% face a 2011).
Penacova (-14%), Góis (-10,7%) e Soure (-10,3%) foram os concelhos do distrito que registaram os decréscimos mais acentuados, a nível percentual.
Góis mantém-se como o concelho com menor população de todo o distrito, com 3.806 habitantes.
Treze dos 17 municípios sofreram perdas acima dos 5%.
Estão também nesse patamar Arganil (-8,9%), Cantanhede (-6,5%), Miranda do Corvo (-8,3%), Montemor-o-Velho (-6,1%), Oliveira do Hospital (-6,9%), Pampilhosa da Serra (-9,2%), Penela (-9%), Tábua (-7,5%) e Vila Nova de Poiares (-6,4%).
Também a Figueira da Foz, o segundo concelho mais populoso do distrito, teve uma perda de 5,1% na sua população ao longo da última década, estando agora abaixo dos 60 mil residentes.
Por outro lado, Coimbra (-1,8%), agora com 140.796 residentes, Condeixa-a-Nova (-2%), Mira (-2,7%) e Lousã (-3,4%) foram os concelhos que tiveram uma menor redução da sua população, ficando os quatro abaixo da média do distrito.
Em termos absolutos, Figueira da Foz foi o concelho que mais residentes perdeu (3.143), seguindo-se Coimbra (2.600) e Penacova (2.132).
Também em termos absolutos, as menores perdas foram registadas nos concelhos de Mira (339) e de Condeixa-a-Nova (345).
Fazem parte do distrito, Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Penela, Soure, Tábua e Vila Nova de Poiares.
Portugal tem 10.347.892 residentes, menos 214.286 do que em 2011, segundo os resultados preliminares dos censos 2021, hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Trata-se de uma quebra de 2% relativamente a 2011, consequência de um saldo natural negativo (-250.066 pessoas, segundo os dados provisórios).
O saldo migratório, apesar de positivo, não foi suficiente para inverter a quebra populacional, segundo o INE, que sublinha que, em termos censitários, a única década em que se verificou um decréscimo populacional foi entre 1960 e 1970.
Os dados preliminares mostram que há em Portugal 4.917.794 homens (48%) e 5.430.098 mulheres (52%).
O Algarve e a Área Metropolitana de Lisboa foram as únicas regiões que registaram um crescimento da população nos últimos 10 anos.
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