Governo vai realizar estudo para avaliar imunidade em lares
Objetivo do estudo, que irá decorrer durante este mês, é compreender a duração dos efeitos da vacina nos idosos.
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País Covid-19
O Governo vai realizar "um estudo serológico a uma amostra de cinco mil funcionários e utentes dos lares", informou este sábado o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, em comunicado.
O estudo, cuja participação será voluntária, irá decorrer durante o presente mês de agosto.
"O objetivo deste estudo é aumentar o conhecimento científico atual sobre a duração dos efeitos da vacina nesta população, através da análise da imunidade dos idosos mais vulneráveis que já receberam a vacina, comparando-a com a dos funcionários vacinados na mesma altura", esclarece a tutela.
O estudo será levado a cabo pelo Algarve Biomedical Center (ABC) e pela Fundação Champalimaud e os consequentes resultados serão "apresentados publicamente em setembro". Estes dados serão, posteriormente, partilhados com as autoridades de saúde e poderão contribuir para decisões sobre a vacinação contra a Covid-19.
"O estudo será conduzido nas regiões do Algarve e Alentejo. O ABC vai contatar todas as instituições destas regiões, solicitando a participação dos utentes e dos profissionais, até se atingir a meta de cinco mil participantes", adiantou também o Executivo, apontado que o estudo não irá representar "quaisquer custos" associados para as entidades que participarem.
O Ministério lembra ainda que "no âmbito da vacinação de utentes e profissionais de lares, foram já vacinados 99% dos idosos nos lares e 97% dos funcionários, um esforço que continuará até se garantir a cobertura integral de vacinação nesta população".
53 surtos ativos em lares
A 5 de agosto, as autoridades de saúde portuguesas contabilizavam 53 surtos ativos de infeção pelo SARS-CoV-2 em lares de idosos, com um surto em Proença-a-Nova a suscitar maior atenção por parte da União das Misericórdias Portuguesas.
De acordo com números disponibilizados pela Direção-Geral da Saúde, os 53 surtos ativos, em números atualizados na segunda-feira, envolviam 829 casos de infeção diagnosticados.
Por administração regional de saúde, era em Lisboa e Vale do Tejo que se contavam mais surtos (25) e pessoas infetadas (270). No Norte havia 10 surtos e 247 pessoas infetadas, no Alentejo oito surtos e 68 infeções, no Centro seis surtos e 138 infetados e no Algarve quatro surtos e 106 pessoas infetadas.
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