O número foi adiantado à agência Lusa por fonte oficial da Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel (USISM), contabilizando as inoculações de 4 até 8 de agosto.
A vacinação sem inscrição arrancou em 4 de agosto, no Pavilhão do Mar, em Ponta Delgada, tendo registado muita afluência no primeiro dia, conforme verificou a agência Lusa no local.
Aquando do anúncio da abertura da vacinação a pessoas sem inscrição, a Unidade de Saúde da Ilha de São Miguel (USISM) referiu que a intenção era atingir 2.000 inoculações diárias: 1.000 utentes com marcação e outros tantos sem agendamento.
Em 09 de agosto, a vacinação contra a covid-19 na modalidade de "Casa Aberta", para maiores de 30 anos, teve início na Ilha Terceira, nos Açores, tendo sido registado uma "adesão satisfatória" por parte da população local.
Hoje, a secretaria da Saúde do Governo dos Açores adiantou em nota de imprensa que a vacinação sem agendamento vai continuar nas ilhas de São Miguel e Terceira.
Na ilha de São Miguel, a inoculação sem agendamento também será possível no posto de vacinação da Ribeira Grande.
Os Açores têm 544 casos ativos de covid-19, sendo 428 em São Miguel, 73 na Terceira, 24 no Faial, oito em Santa Maria, seis no Pico e cinco em São Jorge.
Desde o início da pandemia foram diagnosticados nos Açores 8.122 casos de covid-19. Recuperaram da doença 7.383 pessoas, morreram 38, saíram do arquipélago 89 e 68 apresentaram prova de cura anterior.
Nos Açores, 61,6% da população (145.691 pessoas) tinha a vacinação completa contra a covid-19, de acordo com a informação divulgada pela Autoridade de Saúde Regional, que reuniu dados até segunda-feira.
A covid-19 provocou pelo menos 4.303.610 mortes em todo o mundo, entre mais de 203,3 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.502 pessoas e foram registados 990.293 casos de infeção, segundo a Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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