O Comandante dos Bombeiros de Évora, Rogério Santos, fez, durante a tarde, um ponto de situação do incêndio que consumiu um armazém de equipamentos de piscinas, no Parque Industrial da cidade, começando por destacar que "a empresa [afetada] estava fechada", assim como as contíguas, pelo que não havia trabalhadores no local.
"Vieram cá, abriram os pavilhões, conseguimos retirar e fazer exposições aos dois pavilhões contíguos. Nenhum deles foi afetado, por enquanto", esclareceu ainda o responsável.
Os bombeiros tiveram de lidar com "materiais inflamáveis", explicou às televisões, uma vez que se trata de uma empresa onde existem "plásticos, cloros, pastilhas de piscinas, equipamentos de piscinas".
"A situação está controlada", apontou ainda Rogério Santos, mas "o incêndio não está extinto. "Vai ser extinto daqui a umas horas, porque vamos tentar percorrer todo o perímetro do edifício e tentar ir lá dentro para ver como aquilo ficou. Se as estruturas assim nos permitirem".
Até ao momento não houve vítimas, mas houve "algumas" inalações de fumo com os Bombeiros a sofrerem "uma desidratação muito grande" também devido ao calor.
Contactada pela Lusa, fonte da Polícia Judiciária disse que este organismo vai "investigar as causas do incêndio", para apurar se o mesmo teve "origem criminosa ou não".
De recordar que um incêndio deflagrou hoje num armazém de plásticos e madeiras localizado no parque industrial de Évora, ao início da tarde, estando a ser combatido por mais de 30 operacionais, revelou a Proteção Civil.
Contactado pela agência Lusa, o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Évora explicou que o alerta para o fogo foi dado aos bombeiros às 13h29.
O incêndio "está ativo", mas não ameaça pessoas, e a operação de combate mobiliza um total de 34 operacionais, apoiados por 14 veículos, incluindo meios dos bombeiros e da GNR.
[Notícia atualizada às 18h22]
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