Marco Martins (PS), que avançou à Lusa a 11 de janeiro a suspensão do mandato sem indicar por quanto tempo, anunciou hoje na reunião do executivo do distrito do Porto que será válida por um mês, assinala o ponto 2 da Ordem de Trabalhos a que a Lusa teve acesso.
Por decisão do executivo, a saída de Marco Martins não implicará a entrada de nenhum novo vereador, ficando a partir de 01 de fevereiro o atual vice-presidente, Luís Filipe Araújo, com os pelouros que pertenciam ao presidente da autarquia, Obras Públicas, Proteção Civil e Segurança, situação que recebeu a abstenção do PSD e o voto a favor da CDU.
A empresa Transportes Metropolitanos do Porto foi formalmente constituída na segunda-feira e integrará as valências do TIP (a Transportes Intermodais do Porto), que gere o sistema Andante e as competências da Área Metropolitana do Porto em termos de mobilidade e transportes, gerindo também os contratos com os operadores da Unir.
A TMP começará a funcionar em pleno em 01 de fevereiro, esperando Marco Martins que a AMP possa, ainda este mês, na reunião do Conselho Metropolitano de 31 de janeiro, aprovar o contrato-programa com a TMP.
Aos jornalistas, após ter sido formalizada a escritura de constituição da TMP, disse que a prioridade "será pôr a Unir a cumprir os horários".
Marco Martins foi eleito em 27 de setembro, por unanimidade, presidente da TMP, obtendo os votos dos 12 autarcas presentes na reunião do Conselho Metropolitano.
O autarca assumiu a Câmara de Gondomar em 2013 e está atualmente no último mandato à frente da autarquia, não se podendo recandidatar a um próximo.
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