Paulo Silva esteve hoje reunido com a administração da Transtejo Soflusa, empresa responsável pela ligação fluvial entre o Seixal, Montijo, Cacilhas, Barreiro e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa.
Numa mensagem aos munícipes divulgada nas redes sociais do município, o autarca refere que para a Câmara Municipal do Seixal, no distrito de Setúbal, "é muito importante que o transporte fluvial seja fiável" para que possa ser uma alternativa ao serviço de transporte ferroviário prestado pela Fertagus.
Antes da reunião o presidente da Câmara do Seixal esteve na estação fluvial para falar com a população sobre as dificuldades existentes nos transportes públicos.
"Fui confrontado com queixas sobre as sucessivas supressões de carreiras, o que afeta significativamente a vida das pessoas", disse o autarca adiantando que entre a taxa de ocupação do transporte fluvial variou, das 07:30 às 09:15 (quando apanhou o barco para se deslocar para a reunião), entre os 20 por cento e os 53 por cento.
Paulo Silva refere que existem dois meios de transporte principais para os munícipes se deslocarem para Lisboa, o ferroviário que está superlotado e o fluvial no qual as pessoas não confiam devido as constantes supressões de carreiras.
De acordo com a Transtejo, explicou o autarca, em janeiro foram 84 supressões, o que equivale a quatro por dia e em hora de ponta.
"Temos de fazer com que o transporte fluvial seja fiável. A Câmara Municipal do Seixal para incentivar as pessoas ficou com o parque de estacionamento que agora é gratuito, agora falta a Transtejo e o Governo fazerem a sua parte", frisou.
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