Vacinados no Queimódromo serão contactados pela DGS e pelo Infarmed

As pessoas que foram vacinadas no Queimódromo, no Porto, serão contactadas pelas autoridades de saúde para monitorização de anticorpos à Covid-19. Em causa está uma falha na cadeia de frio que poderá ter afetado a eficácia do imunizante.

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Filipa Matias Pereira
12/08/2021 19:11 ‧ 12/08/2021 por Filipa Matias Pereira

País

Covid-19

Os utentes que foram vacinados contra a Covid-19 nos dias 9 e 10 de agosto no centro instalado no Queimódromo, no Porto, serão contactados pela Direção-Geral da Saúde (DGS) e pelo Infarmed, garantiu, esta quinta-feira, o coordenador da Task Force para o Plano de Vacinação.

Em declarações aos jornalistas durante uma visita ao Centro de Vacinação do ACES Porto Ocidental, instalado no Regimento de Transmissões do Porto, o vice-almirante Gouveia e Melo indicou que o objetivo é "monitorizar a reação das pessoas à vacina" para avaliar se têm anticorpos da doença provocada pelo SARS-CoV-2.

Gouveia e Melo reiterou ainda, à semelhança do que tinha dito esta manhã, que "os utentes que foram inoculados com essas doses não correm perigo. O que pode acontecer é a vacina não ser útil. Temos de verificar agora se esse ato vacinal é nulo ou não, fazer o seguimento desses utentes para saber se há formação de anticorpos". 

O vice-almirante revelou que foi notificado, ontem, pelas 18h30, "de um problema em termos de protocolo de segurança da cadeia de frio que tinha afetado doses armazenadas e que tinham sido inoculadas. Portanto, nós cancelámos imediatamente a operação, mandámos fazer uma investigação rápida do que tinha acontecido para retirar as conclusões e apurar responsabilidades". 

Recorde-se que a vacinação no Queimódromo do Porto foi temporariamente suspensa, como anunciou esta manhã a Task Force, devido a um problema na cadeia de frio. Com efeito, todas as pessoas que estavam agendadas para este centro de vacinação estão a ser reencaminhas para o Regimento de Engenharia até que a situação seja corrigida.

Leia Também: Queimódromo do Porto. Alegada falha na cadeia de frio, vacinação suspensa

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