Homem de 20 anos sofreu queimaduras no fogo em Odemira
Um homem, de 20 anos, ficou hoje ferido no incêndio que lavra na freguesia de Sabóia, no concelho de Odemira (Beja), sofrendo "queimaduras de primeiro e segundo graus", revelou a Proteção Civil.
© Lusa
País Incêndios
Fonte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) explicou à agência Lusa tratar-se de "um ferido leve, um civil", que "ainda está em avaliação".
"Há um civil que efetivamente foi afetado pelo incêndio. É um ferido que, neste momento, consideramos como ferido leve, com queimaduras que serão de primeiro e segundo graus" e cuja "extensão está a ser avaliada", disse a mesma fonte.
O homem "provavelmente estaria a fazer a proteção dos seus bens", admitiu a fonte da ANEPC, referindo que "uma ambulância foi enviada para o local para prestar socorro".
Já o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja indicou à Lusa que este ferido "é um homem, de 20 anos".
Os bombeiros receberam, às 13:14, o alerta para o fogo, que eclodiu perto do lugar de João Martins, na freguesia de Sabóia, no concelho de Odemira, e que está a consumir mato e povoamento florestal misto, nomeadamente sobreiros, pinheiros e eucaliptos.
De acordo com a página de Internet da ANEPC, por volta das 18:10, o incêndio estava a ser combatido por 267 operacionais, apoiados por 80 viaturas e seis meios aéreos.
O fogo "mantém duas frentes ativas com pontos sensíveis", ou seja, existem "habitações dispersas" no perímetro das chamas, disse a fonte da ANEPC contactada pela Lusa.
"As duas frentes ardem com intensidade", sendo que uma delas "está virada a sul e tem meios terrestres de combate a fazer proteção às habitações", explicou.
A outra frente do fogo "arde na direção norte e em perímetro de mato", mas aí "não existem habitações", acrescentou.
Contactada pela Lusa, fonte do Comando Territorial de Beja da GNR revelou que "o fogo está quase a entrar no distrito de Faro" e "a aproximar-se da Estrada Regional 266 [ER266], que liga o concelho de Odemira ao de Monchique", no Algarve.
"Não há indicações de haver danos em habitações, mas houve pessoas retiradas de alguns montes, por precaução", disse a GNR.
Já antes o presidente da Câmara de Odemira, José Alberto Guerreiro, tinha dito à Lusa que o incêndio estava a evoluir "de forma imprevisível", devido "ao vento forte", e tinha levado a que "alguns montes" fossem evacuados, "por precaução".
"Já houve algumas situações de evacuação de alguns montes, por precaução, mas tudo foi tranquilo e decorreu de forma ordeira" e, agora, "estamos a acompanhar a operação de combate às chamas", disse à agência Lusa o autarca.
A operação de combate envolve meios dos bombeiros e da Força Especial de Proteção Civil, assim como a AFOCELCA, GNR e Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
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