Médica favorável à utilização de máscaras nas escolas
Diretora da Unidade de Infecciologia do Hospital Dona Estefânia defende que a decisão deve ser "pensada, discutida e tomada com base em estudos científicos" e não pelos pais.
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País Covid-19
A diretora da Unidade de Infecciologia do Hospital Dona Estefânia, Maria João Brito, defendeu, em declarações à SIC Notícias, que a utilização das máscaras nas escolas "deve ser uma decisão pensada, discutida e tomada com base em estudos científicos" e "com base naquilo que se passa, do ponto de vista epidemiológico, no nosso país".
"Pessoalmente, penso que ainda se vai manter", posicionou-se, defendendo que, apesar de ser uma decisão política, os políticos, no geral, concordam que a decisão sobre a utilização das máscaras "deve ser assente numa decisão técnica".
"Não pode ser nem uma decisão dos pais nem minha pessoalmente", acentuou.
No último fim de semana, cerca de 150 mil menores foram vacinados contra a Covid-19, revelou esta segunda-feira o secretário de Estado Adjunto e da Saúde.
Questionado sobre a continuação do uso da máscara, Lacerda Sales afirmou que "acompanha o Presidente da República" lembrando que é uma lei da Assembleia da República e caberá a esse órgão poder novamente alterá-la.
O governante aconselhou, no entanto, que, "para além da data" que for o quadro legal relativamente ao uso da máscara, "há sempre" decisões que são pessoais, de "bom senso e de equilíbrio".
Para Lacerda Sales, cada um "equacionará" perante grandes aglomerados ou em espaços fechados "poder manter a máscara", o que considerou que não irá acontecerá "em espaços abertos ou espaços livres com muito pouca gente".
"Acho que depois dessa data, isso ficará muito ao nível da decisão pessoal e livre de cada um", concluiu.
Quanto ao início das aulas e às regras a seguir pelos estabelecimentos de ensino, referiu que o Governo está neste momento a revisitar o referencial de escolas do ano passado e, justificando que estava já "muito integrado na consciência de toda a comunidade escolar", disse que se pretende fazer "o mínimo de adaptações, mas será "ajustável a um novo tempo".
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