Se não fosse a vacinação, havia "uma vaga muito superior à de fevereiro"
Especialista prevê ainda que o número de casos positivos irá começar a diminuir à medida que a população vá estando mais vacinada contra a Covid-19.
© Jorge Mantilla/NurPhoto via Getty Images
País Covid-19
A virologista Laura Brum defendeu, esta segunda-feira, que se o processo de vacinação contra a Covid-19 não tivesse ocorrido "teríamos uma vaga muito superior à de fevereiro/março" em Portugal.
"Só conseguimos ter estes números epidemiológicos muito controlados, para a estirpe que é, por causa da vacinação. (...) Teria sido um desastre, muito pior agora", reiterou a especialista, em entrevista à SIC Notícias.
Confrontada com o facto de o número de casos positivos e internamentos de doentes infetados serem muito mais altos do que no ano passado por esta altura, Laura Brum esclareceu que "a vacina evita os casos graves da doença e mortalidade", mas que "não evita a infeção".
"Não quebra a transmissão e, sobretudo, a infeção. Portanto, continuamos a ter infetados. E como este ano desconfinámos muito mais do que no ano passado a transmissão está a dar-se na comunidade", argumentou.
Ainda assim, a perita sublinhou que os números de casos diários que se têm registado no país, nos últimos tempos, "são muito poucos, considerando que a variante Delta é uma estirpe altamente transmissível".
Sobre o contexto pandémico atual, Laura Laura Brum referiu que Portugal está "num platô que irá agora diminuir à medida que vamos atingindo a imunidade de grupo".
De acordo com os dados mais recentes, cerca de 73% da população no país já está completamente vacinada contra a Covid-19.
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