Portugal apresenta uma atividade epidémica com "tendência estável a decrescente", bem como uma "tendência estável a decrescente na pressão sobre os serviços de saúde e na mortalidade por COVID-19", revela, esta sexta-feira, o relatório das 'linhas vermelhas'.
Segundo este boletim divulgado semanalmente pelo INSA e pela DGS, o número de novos casos de infeção por 100 mil habitantes, acumulado a 14 dias, foi de 294. "Apenas no Algarve se observa uma incidência superior ao limiar de 480 casos em 14 dias por 100 000 habitantes", lê-se.
Por outro lado, uma tendência estável a crescente é apresentada no grupo etário de 65 ou mais anos, onde o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2/ por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, foi de 127 casos.
Quanto ao indicador de transmissibilidade (Rt), este apresenta um valor ligeiramente inferior a 1, o que espelha uma "tendência estável a decrescente da incidência de infeções" a nível nacional (0,96) e nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Já nas regiões Norte e Centro, "o Rt é igual ou superior a 1, o que corresponde a uma tendência de incidência estável a crescente nestas regiões".
No que às hospitalizações diz respeito, dados oficiais adiantam que o número de infetados internados em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) tem uma "tendência estável a decrescente, correspondendo a 55% (na semana anterior foi de 59%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas".
A proporção de testes positivos, a nível nacional, foi de 4,0% (na semana anterior foi de 4,4%) e está "no limiar definido de 4,0%". O relatório das 'linhas vermelhas' indica adicionalmente que foi observada uma diminuição do número de testes para deteção de SARS-CoV-2 realizados nos últimos sete dias.
Tal como se tem observado ao longo das últimas semanas, a variante Delta (B.1.617.2), originalmente associada à Índia, é a dominante em todas as regiões. Há uma "frequência relativa de 100% dos casos avaliados na semana 33/2021 (16 a 22 de agosto) em Portugal".
Por fim, lê-se no documento que a mortalidade específica por COVID-19 (14,6 óbitos em 14 dias por 1.000.000 habitantes) apresenta uma tendência estável a decrescente.
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