"Seria prudente manter a obrigatoriedade da máscara mais tempo"
Declarações do vice-presidente da Associação dos Médicos de Saúde Pública.
© Facebook / Tato Borges
País Covid-19
O vice-presidente da Associação dos Médicos de Saúde Pública, Gustavo Tato Borges, defendeu, esta segunda-feira, na SIC Notícias, que seria prudente manter a obrigatoriedade da máscara durante mais algum tempo.
“Seria prudente manter durante um pouco mais de tempo a obrigatoriedade da máscara e não aliviar já na segunda-feira [essa medida]”, começou por dizer o responsável, acrescentando, contudo, que a população também não deve esquecer a responsabilidade cívica de cada um de nós como seres individuais.
“Há sempre esta parte cívica e individual de cada um de nós de assumir que pode e, se calhar, deve usar a máscara para se proteger a si próprio e aos que estão à sua volta, nomeadamente, os mais frágeis. Cada um de nós tem sempre algum idoso ou algum doente crónico com quem contacta regularmente e também o quer proteger”, realçou.
Antes de terminar a sua intervenção, Tato Borges recordou que mesmo que a utilização de máscaras deixe de ser obrigatória na via pública, esta continua a ser recomendada.
“A recomendação continua, se vai ser obrigatório ou não, também compete a quem tem o poder de legislar sobre esse assunto, mas as máscaras são efetivamente um mecanismo de grande proteção para evitar a doença [Covid-19], por isso, devem continuar a ser usadas na nossa liberdade e responsabilidade individual”, salientou.
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