A (polémica) marquise da casa de Cristiano Ronaldo na Rua Castilho, em Lisboa, foi esta terça-feira destruída, avança a TVI24. O craque português já tinha manifestado a intenção de a demolir, ao invés de a legalizar.
De recordar que o futebolista do Manchester United foi notificado das duas opções que tinha em relação ao empreendimento no passado dia 21 de julho e requereu uma "prorrogação de prazo" para desfazer a construção.
No passado mês de maio, o arquiteto do prédio onde o apartamento de CR7 se insere fez uma publicação no Facebook onde criticou a marquise posteriormente construída, prometendo que não ia "assistir parado". Num texto intitulado 'O Autogolo de CR7', José Mateus fez questão de demonstrar o seu descontentamento.
Mais. Disse o arquiteto ter-se 'desencantado' com o craque português: "Comprou um apartamento no edifício Castilho 203, cuja arquitetura foi desenhada pela ARX, atelier que fundei com o meu irmão Nuno em 1991 e que baseia o seu trabalho, tal como CR7, numa dedicação extrema, níveis de exigência altíssimos, trabalho diário duríssimo".
Mas, "assistir ao desrespeito e à conspurcação de forma ignóbil do nosso trabalho, da nossa arquitetura, sem ter cumulativamente a anuência dos arquitetos, dos vizinhos e sem projeto aprovado pela CML [Câmara Municipal de Lisboa], construindo à bela 'maneira antiga' uma marquise no coroamento do edifício, é algo a que não vou assistir parado", destacou, na altura, José Mateus.
[Notícia atualizada às 15h35]
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