O dispositivo instalado na antiga escola da Seara para administrar as vacinas contra a covid-19 terminará a sua atividade às 14:00 do referido domingo, de acordo com o horário que já em meados de agosto passou a ser mais reduzido devido à elevada percentagem de vacinação já concluída nesse território.
"O dia 26 será o último de funcionamento do Centro de Vacinação de Espinho. Essa data segue as recomendações nacionais da tutela, que são no sentido de que, a 27 de setembro, já as vacinas sejam administradas nos centros de saúde de cada concelho e em alguns pontos selecionados da rede de centros de vacinação, que não encerrará toda ao mesmo tempo", adianta Pedro Louro à Lusa, enquanto coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil e comandante dos Bombeiros Voluntários do Concelho de Espinho.
Entretanto, até às 14:00 do dia 26 -- data que coincide com a das eleições autárquicas em todo o território nacional -- o dispositivo "continuará a funcionar em regime de porta aberta", embora sob a recomendação de que os interessados garantam previamente uma senha online para o respetivo atendimento.
"O facto de chegarem sem senha não tem sido impeditivo de que recebam a vacina, mas é sempre mais seguro que assegurem a sua vez na internet antes de se deslocarem ao local", defende Pedro Louro.
O mesmo responsável realça que a data de encerramento do Cento de Vacinação de Espinho marcará o fim de um trabalho coletivo que, envolvendo diversas entidades da Proteção Civil, o agrupamento local de centros de saúde e meios da própria autarquia, se concluirá com "um balanço muito positivo".
"O processo em Espinho esteve sempre mais avançado, inclusivamente com taxas de vacinação acima da média nacional, e a grande vantagem do dispositivo foi permitir que a população local pudesse ser vacinada no seu próprio concelho, sem necessidade de se deslocar aos municípios limítrofes", declara.
A covid-19 provocou pelo menos 4.593.164 mortes em todo o mundo, entre mais de 222,46 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.836 pessoas e foram contabilizados 1.052.127 casos de infeção confirmados, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.
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