O país está de luto. Morreu o Presidente que não tinha medo de chorar em público e que reúne consenso, elogios e mágoa, da Esquerda à Direita
Depois de uma luta de várias semanas, Jorge Sampaio morreu esta sexta-feira, aos 81 anos, no Hospital de Santa Cruz, em Oeiras, no distrito de Lisboa, onde estava internado desde 27 de agosto, na sequência de dificuldades respiratórias.
As cerimónias fúnebres decorrem hoje e amanhã. Depois de um cortejo fúnebre que passou pela Câmara Municipal de Lisboa, a urna do antigo Chefe de Estado já está no antigo Picadeiro Real em Belém, onde vai decorrer o velório, este sábado.
O espaço estará aberto ao público entre as 12h e as 23h de hoje.
Já no domingo, às 11h, haverá uma cerimónia de homenagem a Jorge Sampaio no Mosteiro dos Jerónimos, antes da saída do funeral para o Cemitério do Alto de São João, em Lisboa, onde a chegada do corpo do antigo Presidente está prevista para as 13h30.
O Governo decretou três dias de luto nacional, entre sábado e segunda-feira, pela morte do antigo Presidente da República e secretário-geral do PS, e cerimónias fúnebres de Estado.
Nas cerimónias fúnebres de Estado de Mário Soares, em janeiro de 2017, igualmente com três dias de luto nacional decretados pelo Governo, o corpo do antigo Presidente da República ficou em câmara ardente na Sala dos Azulejos do Mosteiro dos Jerónimos.
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