Escola na Amadora retirou regras de vestuário e está a rever regulamento
Agrupamento de Escolas Cardoso Lopes tinha cartazes afixados a proibir decotes, tops cai-cai ou calças descaídas. Nova direção garante que está rever o regulamento e que o que impera é o "bom senso". Mas não deixará de chamar alunos à atenção, se necessário.
© REUTERS/Pascal Rossignol
País Roupa
A escola da Amadora que tinha cartazes a mostrar o que os alunos não podiam vestir (decotes, tops cai-cai, minissaias ou calças descaídas), já retirou o aviso e está a rever o regulamento interno.
À SIC Notícias, a diretora do Agrupamento de Escolas Cardoso Lopes, na Amadora, explicou que se tratava de uma "norma que surgiu no âmbito do estatuto do aluno, que saiu em 2012", numa altura em que a comunidade escolar "não era a mesma" dos dias de hoje.
"Na altura, o conselho geral entendeu que devia ser criada uma norma de conduta", afirma Sónia Batista, que assumiu a direção da escola há menos de um mês, mas adianta que, nessa altura, havia adultos e jovens de 17 anos a frequentar aquele estabelecimento.
"Hoje em dia o que impera é mesmo o bom senso", garante ainda, sublinhando, contudo, que "se virmos rapazes com as calças em baixo, temos de chamar à atenção".
A diretora assegura que, por se tratar de uma nova direção, "tem mesmo de ser feita a revisão do regulamento interno", o que já está em curso.
O caso dos cartazes que ilustravam o que os alunos deviam ou não vestir naquela escola foi denunciado nas redes sociais pela cantora Sónia Tavares e, desde então, tem estado a gerar polémica.
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O aviso remetia para o regulamento interno do Agrupamento de Escolas Cardoso Lopes 2017-2021 que, sem fazer menção a qualquer indumentária específica, determina que os estudantes devem "apresentar-se na escola com vestuário limpo, que evite expor partes do corpo, que possam atentar contra o pudor público".
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