O presidente do IPB disse à Lusa que irá seguir as recomendações do Governo para a contenção da covid-19, mas manterá o sistema híbrido adotado no anterior ano letivo, com aulas presenciais e 'online'.
As aulas à distância serão "menos frequentes", mas continuarão, segundo o responsável, a ser uma opção em "situações pontuais", nomeadamente para as turmas maiores, em situações em que o número de alunos não cabe na sala.
Para o presidente do IPB, o novo ano letivo, que arranca na segunda-feira, "é o retorno progressivo à normalidade", ainda assim com "alguma perturbação e necessidade de cautelas".
O presidente do Politécnico de Bragança garantiu que a instituição está preparada para as recomendações contra a pandemia, num ano em que espera um aumento de alunos.
Os resultados do acesso nacional ao Ensino Superior serão conhecidos na segunda-feira e o IPB espera que mais de mil novos estudantes escolham as cinco escolas da instituição transmontana.
Segundo Orlando Rodrigues, "aumentou a procura nos alunos internacionais", que já representam um terço dos mais de nove mil estudantes a frequentarem as cinco escolas superior e outros cursos do politécnico de Bragança.
O Governo divulgou, a 09 de setembro, as orientações às instituições do ensino superior, destinadas a assegurar "condições seguras" para atividades presenciais no novo ano letivo.
As orientações para as atividades letivas e não letivas salientam que as "análises da evolução dos efeitos diretos e indiretos da pandemia têm conduzido a conclusões claras quanto ao caráter imprescindível do sistema de ensino continuar em funcionamento e a desenvolver a sua atividade regular em modelo presencial".
No âmbito da prevenção e controlo do risco de infeções, as regras determinam que "é obrigatória a utilização de máscaras nas instituições científicas e de ensino superior por estudantes, docentes, não docentes, investigadores e outros colaboradores, de acordo com a legislação vigente".
Além disso, a vacinação é "fortemente recomendada" e devem ser definidos ou mantidos os circuitos de entrada e saída nas instalações, de forma a minimizar a concentração e o ajuntamento de pessoas, assim como privilegiada a renovação frequente do ar em todos os recintos fechados.
Já nas salas, as universidades e politécnicos devem, quando possível, garantir um distanciamento físico adequado entre as pessoas, sem comprometer o normal funcionamento das atividades letivas presenciais, enquanto nas cantinas e bares deve ser acautelado o respeito pelas regras de distanciamento físico entre todos os utilizadores e o uso obrigatório de máscaras, com exceção durante o período de refeição.
A covid-19 provocou pelo menos 4.715.909 mortes em todo o mundo, entre mais de 230 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.938 pessoas e foram contabilizados 1.064.876 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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