No Tribunal de Aveiro, perante o coletivo de juízes, o arguido, de 40 anos, disse que a acusação era "falsa", admitindo ter sido envolvido no processo por ter sido visto com uma arma, alguns dias antes do assalto.
"A GNR veio atrás de mim. Não me conseguiram apanhar na altura. Daí terem-me metido neste processo. Não tenho nada a ver com isto", garantiu o arguido, que esteve detido quase 15 anos por crimes de furto, posse de arma proibida e condução ilegal.
O outro arguido suspeito do assalto não compareceu na audiência, por se encontrar a trabalhar no estrangeiro, tendo pedido para ser julgado na ausência.
Os dois arguidos estão acusados de um crime de roubo agravado e um deles responde ainda por detenção de arma proibida.
O processo tem ainda um terceiro arguido, uma mulher, que também está acusada de posse de arma proibida, que não quis prestar declarações no início do julgamento.
O caso ocorreu no dia 29 junho de 2015 numa dependência bancária na Gafanha da Nazaré, em Ílhavo.
Um dos arguidos entrou na agência com um gorro a cobrir-lhe a cabeça e retirou a sacola da vítima, que continha cerca de nove mil euros.
De seguida, saiu do banco e entrou numa viatura onde o aguardava o outro arguido e um terceiro suspeito que foi assassinado em 2015, na sequência de um desentendimento relacionado com um negócio de droga.
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