A análise dos diferentes indicadores revela "uma atividade epidémica de SARS-CoV-2 de intensidade reduzida, com tendência estável nível nacional", mas a tendência é "crescente" na população "mais vulnerável dos 80 e mais anos". A informação consta no 'Relatório das Linhas Vermelhas' da Covid-19, esta sexta-feira revelado pela DGS e pelo INSA.
Porém, a pressão nos serviços de saúde e influência na mortalidade mantêm-se com "impacto reduzido e tendência estável".
O número de novos casos de infeção por 100 mil habitantes, acumulado nos últimos 14 dias, "foi de 84 casos, com tendência estável", e "nenhuma região apresentou uma incidência superior ao limiar de 240 casos em 14 dias por 100 mil habitantes".
Mas, destaca o relatório, "no grupo etário com 80 ou mais anos a incidência acumulada a 14 dias apresenta uma tendência crescente, sendo que este grupo apresenta um risco de infeção superior ao da população em geral (113 casos por 100 000 habitantes em 14 dias)".
Quanto ao Rt, este apresenta um "valor igual ou superior a 1, indicando uma tendência estável a crescente da incidência" e "na maioria das regiões", mas há exceções: o "Norte e o Algarve apresentam uma tendência decrescente (0,97 e 0,85 respetivamente)".
A DGS e o INSA indicam ainda que a proporção de testes positivos para SARS-CoV-2 foi de 1,4%, igual à semana anterior, encontrando-se abaixo do limiar definido de 4%.
A variante Delta, originalmente associada à Índia, continua dominante em todas as regiões do país, com uma frequência relativa de 100% dos casos avaliados na semana entre 27 de setembro a 3 de outubro em Portugal, avança o relatório.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.078 pessoas e foram contabilizados 1.078.729 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
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