A Polícia Judiciária, através de comunicado, confirma que está a investigar uma rede criminosa, com ligações internacionais, que se dedicava a obter proveitos ilícitos através de contrabando de diamantes e ouro, tráfico de estupefacientes, contrafação e passagem de moeda falsa, acessos ilegítimos e burlas informáticas, tendo por objetivo o branqueamento de capitais.
A investigação em causa visa alegados membros da elite do Exército, segunda avançou esta manhã a TVI.
Sem mencionar nomes ou locais, a PJ, confirma que foram realizados "cem (100) mandados de busca, noventa e cinco (95) buscas domiciliárias e cinco (5) buscas não domiciliárias, visando a recolha de prova relacionada com as práticas criminosas, sob investigação, bem como ao cumprimento de dez (10) mandados de detenção emitidos pelo DIAP".
Os 10 suspeitos, segundo a estação de Queluz, serão conduzidos à cadeia. Os militares terão de ficar no estabelecimento prisional de Tomar e aqueles que, não sendo já militares, integrem a PSP e GNR deverão ficar em Évora no estabelecimento prisional que recebe detidos das forças de segurança. Só os civis que foram detidos deverão ficar na cadeia anexa à PJ de Lisboa.
A ação teve lugar em várias zonas do país, nomeadamente Lisboa, Funchal, Bragança, Porto de Mós, Entroncamento, Setúbal, Beja e Faro.
A operação em causa é dirigido pelo DIAP de Lisboa – 10ª Secção, juntamente com várias unidade da Polícia Judiciária e, ainda, a Autoridade Tributária, juntamente com o Juiz de Instrução Criminal e Magistrados do Ministério Público.
A investigação, que contou com a participação de cerca de trezentos e vinte inspetores e peritos da Polícia Judiciária, vai continuar.
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