Segundo adiantou um dos advogados que saiu do tribunal para uma pausa, e que se escusou a precisar que tipo de medidas concretas foram propostas pelo MP, o juiz Carlos Alexandre irá até às 12:30 redigir e comunicar a sua decisão.
O interrogatório dos 11 arguidos detidos na 'Operação Miríade' foi interrompido na terça-feira à noite pelo juiz de instrução Carlos Alexandre, após mais de cinco horas de diligência no Juízo de Instrução Criminal de Lisboa.
O juiz Carlos Alexandre definiu o reinício da diligência a partir das 09:30 de hoje com a promoção das medidas de coação por parte do MP e as alegações dos advogados de defesa.
Entre os 11 arguidos que foram detidos na segunda-feira pela Polícia Judiciária (PJ) estão militares, ex-militares, nomeadamente Comandos, um agente da PSP -- do comando metropolitano de Lisboa --, um guarda da GNR em formação e um advogado.
A Polícia Judiciária executou na segunda-feira 100 mandados de busca, no âmbito da Operação Miríade, num inquérito dirigido pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa.
Em causa está a investigação a uma rede criminosa com ligações internacionais que "se dedica a obter proveitos ilícitos através de contrabando de diamantes e ouro, tráfico de estupefacientes, contrafação e passagem de moeda falsa, acessos ilegítimos e burlas informáticas", com vista ao branqueamento de capitais.
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