"Neste momento, a bordo da Fragata 'Corte-Real' integrada na Força Naval Permanente n.º 1 da NATO (SNMG1), a navegar no Báltico, existem 35 militares que testaram positivo para o coronavírus SARS CoV-2", referiu fonte do Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) à Lusa.
A tripulação tem assim mais 12 infetados relativamente à última sexta-feira, quando o EMGFA tinha comunicado que 23 militares tinham testado positivo.
Segundo a mesma fonte, "os militares infetados estão bem e apresentam bom prognóstico, permanecendo a bordo em isolamento, sob acompanhamento da equipa médica do navio e em estreita articulação com as estruturas da saúde militar no território nacional".
"O número de casos existente não tem impacto na continuidade da missão", frisou ainda o EMGFA.
A guarnição, composta por 182 militares - incluindo duas equipas de abordagem do corpo de fuzileiros e uma equipa de mergulhadores - partiu em 19 de agosto da Base Naval de Lisboa (situada em Almada) para integrar a Força Naval Permanente n.º 1 da NATO (SNMG1 - Standing NATO Maritime Group One), onde estarão até dezembro.
A Força Naval SNMG1 inclui, para além da fragata portuguesa, navios do Canadá, Espanha, Bélgica, Países Baixos e Noruega, "estando ainda previstas diversas interações com outras Marinhas amigas", informou à data o Estado-Maior-General das Forças Armadas.
O objetivo é contribuir "para a segurança marítima, liberdade de navegação e conhecimento situacional marítimo nas áreas do Atlântico Norte, Mar do Norte, Mar da Noruega e Mar Báltico", estando ainda prevista a participação em vários exercícios navais multinacionais "de grande dimensão".
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