Médico diz que o “problema não é o Natal”, mas o início de janeiro
Bernardo Gomes, médico de saúde pública, fez uma previsão do que se poderá viver em Portugal no início do próximo ano.
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País Covid-19
Num comentário na RTP3, o médico admite que será colocada uma “pressão adicional sobre um sistema que está com profissionais cansados, desgastados depois de tudo o que ocorreu durante estes meses pandémicos”, mencionando que “vai ser preciso agilidade no terreno”.
Bernardo Gomes acredita que se poderão registar “dificuldades assimétricas no país” e prevê o “aumento do número de casos e do número de internamentos”. Contudo, relembra que estes dados poderão ser amenizados com medidas essenciais, tais como a vacinação, a ventilação de espaços fechados, o uso de máscara e a testagem rápida a nível nacional, assunto hoje abordado pelos responsáveis partidários na reunião no INFARMED.
Bernardo Gomes faz uma previsão para os meses de janeiro, afirmando que "o cenário mais favorável prende-se com conseguirmos vacinar 99% dos indivíduos com 65 anos para evitarmos uma sobrecarga”.
Esclareceu que com a descida das temperaturas, que se prevê já a partir de amanhã, “o vírus terá mais facilidade em se disseminar e as pessoas vão estar mais dentro de casa”. Explicou também que “é expectável que o número de casos continue a aumentar”, mas quanto ao números de internamentos, este tem evoluído de forma “bastante mais suave do que no passado. Portanto, a vacinação funciona”.
O “problema não é o Natal”, mas a primeira quinzena de janeiro, disse, admitindo que “em janeiro as coisas podem ficar complicadas”. Mas com “a vacinação completa e algumas medidas de precaução” o cenário poderá ser melhor, referiu, apelando a que seja feito “o que é possível, para tentar evitar uma sobrecarga do Serviço Nacional de Saúde em janeiro”.
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