Na quinta-feira, com Portugal novamente em estado de calamidade, a Federação Nacional dos Professores pediu à tutela a lista das escolas e jardins-de-infância onde foram identificados casos de covid-19, desde setembro, quando começaram as aulas.
Em comunicado, a Fenprof acrescenta que fez outras perguntas tais como saber quantos docentes, trabalhadores não docentes e alunos (em cada estabelecimento) foram infetados e quantas turmas ficaram em isolamento na última quinzena (entre 16 a 30 de novembro).
O "número global de docentes, de alunos e de trabalhadores não docentes das escolas que, nesse período, estiveram em isolamento ou quarentena" é outro dos dados pedidos pela estrutura sindical que recorda que no passado fez perguntas semelhantes e só obteve respostas depois de recorrer a tribunal.
A realização de testes de despistagem nas escolas e a vacinação de professores e pessoal não docente com uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 são outras das exigências que têm sido feitas pela Fenprof que volta a reivindicar estas medidas.
Recordando que o teletrabalho é recomendado desde 1 de dezembro, a Fenprof pergunta ainda ao ministério se já recomendou às escolas que as reuniões de trabalho, como as de avaliação dos alunos, se realizem ´online´.
Na semana passada a Lusa revelou que havia escolas que tinham decidido, no início do ano letivo, que as reuniões seriam todas 'online' mas havia outras que queriam manter os encontros presenciais e que só recuariam se houvesse um agravamento da situação pandémica.
Sobre as alterações do calendário escolar -- que agora prevê o prolongamento da pausa de natal por mais uma semana -- a Fenprof questiona se as escolas que se organizam por semestres podem adequar o momento previsto para a avaliação dos alunos?
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